Militares sobrevoam região em que Jorge Almeida Basílio, de 74 anos, desapareceu, em Caseara. — Foto: Divulgação/Bombeiros

Uma nova varredura à procura de Jorge Almeida Basílio, de 74 anos, encontrou mais objetos que estavam com o idoso quando ele desapareceu. Entre os itens estava a bolsa dele, com marcas de sangue humano, que foi periciada pela Polícia Científica. Operação entra no quinto dias de buscas.

O idoso desapareceu na sexta-feira (2), na região do Cantão, em Caseara, quando estava cuidando do gado na fazenda dele. Na segunda-feira (5), o caseiro de um rancho vizinho encontrou o cavalo dele, do outro lado da ilha em que Jorge Basílio mora com a esposa e um casal de idosos.

Os bombeiros fizeram uma nova varredura na terça-feira (6), partindo do ponto onde foi encontrado o arreio do cavalo. A equipe percorreu um raio de 500 metros com apoio do cão farejador e uso de drone. Por volta das 11h a equipe encontrou a capanga (espécie de bolsa de couro), e uma garrafa de água vazia que o idoso usava quando saiu de casa.

Os militares avaliaram o local e a capanga foi periciada pela equipe da Polícia Científica. Durante a perícia ficou constatado que as marcas na bolsa eram de sangue humano. Após o término da perícia, as equipes fizeram uma nova varredura em torno do local em um raio de 400 metros e encontraram o chapéu que Jorge usava a poucos metros da capanga.

Até o final do dia, o idoso não foi encontrado. As buscas continuam nesta quarta-feira (7) atrás de novas pistas.

Moradores da região e familiares começaram a procurar pelo idoso no sábado (3). O Grupo de Operações com Cães (GOC), do Batalhão de Choque, uma equipe Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), e bombeiros com drone e helicóptero estão no local desde domingo (4). A Polícia Civil investiga as circunstâncias do desaparecimento dele.
O  helicóptero dos Bombeiros sobrevoa a região desde segunda-feira (4), com voos de 1h de duração e com ajuda de um morador que conhece a região, mas ainda não foram encontradas pistas do idoso. Conforme os militares, o local das buscas é de grande extensão territorial e de difícil locomoção.

A equipe fez uma varredura próximo ao curral com o auxílio do cão farejador, e também em um ponto onde foram vistos rastros de animal, mas não encontrou nenhuma pista. As buscas do primeiro dia cobriram a área do rancho do idoso até as margens do Rio Araguaia e Rio Coco. Nesse ponto eles encontraram o gado que estava desaparecido.

Na segunda-feira (5), a equipe dos bombeiros avançou nas buscas utilizando o drone nos pontos em que não foi possível ter boa visibilidade com o helicóptero, a fim de eliminar a maior área possível. No final da tarde,
 o cavalo em que Jorge Basílio desapareceu foi encontrado por moradores.
 O animal foi localizado do outro lado da ilha, em um rancho próximo as margens do Rio Araguaia. As buscas se concentraram nesse ponto e as equipes encontraram a cela, cabresto e cabeçada o cavalo portava a cerca de 800 metros do rancho.
A família confirmou que os acessórios pertenciam ao idoso, mas nenhuma outra pista que indicasse o paradeiro dele foi encontrada.
Com informações: G1 Tocantins

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