“De acordo com as informações constantes no laudo, Karle Cristina Vieira Bassorici, de 30 anos, faleceu em decorrência de tromboembolismo pulmonar. A causa da morte do bebê natimorto, entretanto, foi considerada indeterminada”, informou a SSP.
As investigações continuam em andamento e o delegado responsável segue coletando informações e provas para esclarecer as circunstâncias das mortes e adotar as medidas cabíveis.
Vistoria e pedido de regularização
Tanto o Ministério Público Estadual (MPE) como o Conselho Regional de Medicina fizeram vistorias no Hospital e Maternidade Dona Regina. Foram apontados problemas estruturais e grande volume de trabalho para poucos profissionais nas escalas.
O MPE entrou com uma Ação Civil Pública pedindo que o Estado regularize a escala de obstetras e pediatras na sala de parto do Hospital e Maternidade Dona Regina. Ainda não houve decisão da Justiça.
Após o pedido do MPE, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) afirmou que tem tomado medidas estratégicas para fortalecer a rede de cuidado materno-infantil no Tocantins, em especial o Hospital e Maternidade Dona Regina Siqueira Campos (HMDR) (veja nota completa abaixo).
O g1 pediu um novo posicionamento da SES nesta segunda-feira (11), mas não houve resposta até a publicação desta reportagem.
Íntegra da nota da Secretaria de Estado da Saúde
A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) lamenta profundamente o falecimento da paciente Karle Cristina Vieira Bassorici e seu recém-nascido, ocorrido na quarta-feira, 30, no Hospital e Maternidade Dona Regina Siqueira Campos (HMDR).
A SES-TO esclarece que a referida paciente foi acolhida no HMRD, na terça-feira, 29, às 22h02 quando foi avaliada e recebeu alta hospitalar, sob a orientação de retornar ao local em caso e alteração do quadro clínico.
A SES-TO destaca que na quarta-feira, 30, às 6h48, a paciente retornou, quando foi avaliada, fez o parto às 7h45 e após o procedimento agravaram-se os quadros clínicos e mesmo com todos os esforços da equipe multiprofissional, lamentavelmente foram a óbito.
A SES-TO pontua que todos os trâmites internos da unidade hospitalar foi efetuada e aguarda o relatório do Instituto Médico Legal (IML), para onde o corpo da paciente foi encaminhado, para tomar as medidas cabíveis.