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Monte do Carmo é uma cidade histórica com oito mil habitantes que se reúne na primeira semana do ano para organizar as folias. Festa reúne fé, alegria e muita comida. Conheça a Folia de Reis de Monte de do Carmo na região central do estado
A Folia de Reis é uma tradição há mais de 200 anos em Monte do Carmo, na região central do Tocantins. A cidade histórica tem oito mil habitantes e se reúne na primeira semana do ano para organizar as folias.
A Maria José Monteiro tem compromisso certo todo dia 6 de janeiro. O dia de Reis é hora de reunir a família e desmontar a decoração de Natal.
“Já é a tradição de você viver o advento, que são as fases dos quatro finais de semana que se comemora o Natal. Depois é até eu chegar ao dia 6 que é o dia de Santos Reis”, comentou.
A data simboliza o fim do período natalino e é uma tradição que surgiu entre os católicos.
“Hoje nós celebramos o que a igreja tem como epifania: a grande manifestação de um Deus que veio ao encontro do seu povo. É uma tradição da igreja que é trazida provavelmente ali por portugueses e espanhóis em que hoje celebrando essa grande manifestação de alegria e de amor. A cultura popular nos diz né que desmontamos o presépio”, explica o diácono Leandro Henrique.
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Na pequena Monte do Carmo uma multidão de voluntários se reúne para preparar a comida para os ‘giros’ – as visitas que as folias fazem durante a noite.
Folia de Reis é tradição no Tocantins
TV Anhanguera/Reprodução
“A gente faz com toda a dedicação e com toda a alegria”, comemorou a voluntária Ana Rodrigues. “Pra mim é uma honra, de até hoje, com essa idade, eu ainda estar fazendo”, disse a Ana de Sousa e Silva, de 75 anos.
As folias só acontecem depois do anoitecer porque os três reis magos fizeram a viagem para visitar o menino Jesus durante a noite, guiados pela estrela de Belém. Com tambores e orações, as folias vão de casa em casa.
Nesse ritmo, os foliões entram pela madrugada. Eles tentam visitar na mesma noite a maior quantidade possível de moradores. Sempre com a mensagem alegre de fé e esperança. “Veio do meu avô, veio do meu pai. Aí eu peguei essa tradição com eles e já está com quase 20 anos que eu giro nas folias”, disse o folião Railson Alves.
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