GMP aponta que animais apresentam claros sinais de maus-tratos
ANUNCIO

Na tarde desta sexta-feira, 15, a Guarda Metropolitana de Palmas (GMP) mobilizou suas equipes em resposta a uma denúncia de maus-tratos a animais em uma fazenda no extremo norte da Capital. Os guardas, que atuam na área ambiental, encontraram no local aproximadamente 400 animais mantidos em regime confinado. Dentre esses, cerca de 30, entre bois e vacas, haviam morrido devido à carência alimentar. O caseiro da fazenda explicou que os animais sucumbiram à falta de alimentação, agravada pela péssima qualidade dos alimentos fornecidos anteriormente.

GMP identificou 30 animais mortos

Apesar da ausência do proprietário no momento da intervenção, foi esclarecido que os animais submetidos a maus-tratos não pertenciam ao dono da fazenda. Eles eram, na verdade, de um locatário que ocupava parte da propriedade, o qual não foi localizado para prestar esclarecimentos.

Adalberto Antônio Bernardo, subinspetor da Guarda Metropolitana, detalhou as medidas adotadas nesse cenário. “Recebemos diversas denúncias de maus-tratos nesta localidade desde ontem. No flagrante, o cuidador dos animais será conduzido como testemunha, e o proprietário, quando localizado, será levado como corresponsável. Ambos serão encaminhados à delegacia, com a Guarda Ambiental conduzindo a parte administrativa, incluindo a aplicação de multas, que variam de R$ 500,00 a R$ 3 mil por animal. Na esfera criminal, o autor ou coautor pode enfrentar de três meses a um ano de detenção.”

Rebanho com cerca de 400 cabeças de gado sofrem com a falta de alimentação

Denúncias

Em caso de caça, tráfico de animais silvestres ou maus-tratos a animais domésticos ou silvestres, a população pode denunciar à Guarda Metropolitana Ambiental pelo telefone 153. Alternativamente, os órgãos competentes, como a Polícia Militar Ambiental (190) e o Corpo de Bombeiros (193), também estão disponíveis para receber denúncias. A Guarda Metropolitana Ambiental realiza, ainda, a captura de animais silvestres, feridos ou não, em vias públicas, áreas verdes ou residências.

Deixe uma resposta