Nesta terça-feira, 17, foi encerrado o ciclo de 2023 da implantação do protocolo de pré-natal em Palmas. A oficina aconteceu no auditório do Instituto 20 de Maio de Ensino, Ciência e Tecnologia (IVM), com a realização de dinâmicas com os presentes sobre a vinculação da gestante ao parto e seu hospital de referência.
Na ocasião, uma mesa redonda foi elaborada com a presença da superintendente de Atenção Primária do Estado, Juliana Veloso, da diretora de Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), Pamela Eva Teixeira, e do médico Flávio Cavalcanti da Rede Cegonha.
Segundo a diretora de Atenção primária Pamela Eva Teixeira, o documento traz todas as nuances, que estão envolvidas no pré-natal até o período puerpério. “O protocolo também é um adentro com relação à vinculação da gestante à casa de parto, onde ela vai passar o período da gestação dentro de uma rede municipal e fazendo o pré-natal na rede municipal, mas na hora do parto, ela é direcionada a uma maternidade”, aponta.
A diretora também destaca que para a aplicação do protocolo nas Unidades de Saúde da Família (USFs), a saúde da Capital conta com a Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp), responsável por realizar as oficinas com os servidores, médicos, enfermeiros, multiprofissionais, bem como os residentes. “Eles fazem essas oficinas para implantar todo o protocolo para os nossos servidores, para eles aplicarem isso ao seu pré-natal e a sua conduta”, afirma.
A enfermeira Victória Ferreira, que trabalha na USF do Taquari, afirma que a capacitação ajudou a sanar muitas dúvidas que ela tinha sobre o pré-natal. “Estamos sendo orientados sobre como abordar a paciente, como criar uma relação de confiança com ela e isso está sendo aplicado lá no Taquari. Hoje tenho mais de 40 gestantes, boa parte já fez as seis consultas recomendadas pela Semus e está sendo muito gratificante ter essa capacitação pela secretaria do nosso município, principalmente para eu enquanto enfermeira recém-formada”, ressalta.
O protocolo
O protocolo de pré-natal é a reunião dos documentos do Ministério da Saúde (MS), aplicado à realidade de Palmas e vem sendo aplicado há quatros anos. Ele é um instrumento norteador para todos os profissionais da saúde com relação à assistência, exames, a interpretação dos resultados desses exames, a necessidade de notificar e como tratar os principais agravos que permeiam a gestação. Além disso, ele faz parte do programa de educação permanente e continuará a ser utilizado, com uma previsão de duração de aproximadamente dois anos.
